Efeito Residual de Tipos e Doses de Calcários Utilizados em Cana-de-Açúcar: avaliação em Relação a Micronutrientes e pH do Solo

*J. Orlando Filho, **R. Rossetto e ***‘T. Muraoka

RESUMO

Com o objetivo de observar o efeito residual de tipos e doses de calcários, 56 meses após a aplicação, sobre os teores de Cu, Fe, Mn e Zn (Extrator DTPA) e valores de pH do solo, conduziram-se dois ensaios de campo em solo Areia Quartzosa, cultivado com cana-de-açúcar (variedades SP 70-1143), na Usina São Manoel - SP. No primeiro ensaio, foram utilizados quatro tipos de calcário (dolomítico comum; dolomítico beneficiado; calcinado1 e calcinado2, aplicados em área total nas doses de 0, 2, 4, 6 e 8 t/ha (delineamento experimental blocos casualizados, 20 tratamentos e cinco repetições).

No segundo ensaio, aplicou-se apenas o calcário calcinado1, no sulco de plantio da cana-de-açúcar, nas doses de 0, 400, 800 e 1200 kg/ha (delineamento experimental inteiramente casualizado, quatro tratamentos e cinco repetições).

As parcelas constavam de sete linhas de cana, com 10 m de comprimento e espaçamento entrelinhas de 1,40 m.

As amostragens do solo foram realizadas 56 meses após a aplicação do calcário, sendo que no ensaio 1 (área total) amostrou-se a entrelinha e no ensaio 2 (sulco) amostrou-se a linha de cana, sempre nas profundidades 0-30 e 30-60 cm.

Os resultados obtidos permitiram concluir:

-          Houve efeito residual dos tratamentos (56 meses após a aplicação) sobre os teores de Cu, Fe, Mn e Zn e sobre os valores de pH do solo.

-          Os teores de Cu e Zn encontrados no solo, situaram-se abaixo dos níveis críticos.

SUMMARY

To study the residual effect of sources and dosis of lime material, 56 months after application, on Cu, Fe, Mn, Zn and pH soil levels, two field trials were carried out on Quartzpsament soil under sugarcane cultivation.

In the first field trial it was studied 4 sources and 5 dosis (0, 2, 4, 6 and 8 t/ha) of lime, broadcasting applications (randomized design, 5 replications) and in the second experiment, 0, 400, 800 and 1200 kg/ha of burnt dolomitic (calcined) lime were applied on the sugarcane furrow button (randomized plot design 5 replications). Soil samples were taken 56 months later the applications at two depths (0-30 and 30-60 cm): interow spacing (trial 1) and row (trial 2).

There was residual effect of treatments, after 56 months, on the Cu, Fe, Mn, Zn and pH levels in the soil. The values of Cu and Zn in the soil were lower than the critical levels.

INTRODUÇÃO

Uma tonelada de colmos industriais de cana-de-açúcar contém em média apenas 2,33g de Cu; 3,69g de Zn; 10,35g de Mn e 17,75g de Fe (ORLANDO FILHO, 1993). Entretanto, embora em quantidades pequenas, esses nutrientes são indispensáveis ao normal desenvolvimento das plantas. Especificamente para o extrator DTPA, os limites críticos de Cu, Fe, Mn e Zn no solo, encontrados na literatura e citados por RAIJ; BATAGLIA (1991), são respectivamente: 0,2 a 0,7; 2,1 a 4,7; 0,22 a 1,0 e 0,2 a 3,0.

Em determinadas condições a calagem é um importante fator para a elevação da produtividade das culturas, porém alguns micronutrientes metálicos como Fe, Mn e Zn, tem sua disponibilidade dependente do pH do solo, sendo que, para cada unidade de aumento deste fator, a solubilidade do elemento pode decrescer em 100 vezes (LINDSAY, 1979; BORKET, 1991). A disponibilidade do Cu do solo é dependente de pH, mas normalmente não se eleva apreciavelmente, mesmo quando a reação do solo encontra-se a valores abaixo de 5,0 (LUCAS; KNEZEK, 1972).

MALAVOLTA (1980), indica que os teores de Cu, Fe, Mn e Zn disponíveis no solo, decrescem linearmente quando o pH do solo é elevado de 5,0 para 8.0. Portanto, a aplicação de materiais corretivos ao solo visando a diminuição de sua acidez e o fornecimento de Ca e Mg poderá acarretar menor disponibilidade de alguns micronutrientes.

O poder residual dos materiais corretivos aplicados ao solo é inversamente proporcional à sua reatividade (TISDALE; NELSON, 1985), sendo que 33 meses após a aplicação de calcários reativos, SILVA et al. (1991), ainda observaram poder residual desses materiais.

O objetivo do presente trabalho foi observar o efeito residual de tipos e doses de calcários após 56 meses da aplicação ao solo, cultivado com cana-de-açúcar, sobre os teores de Cu, Fe, Mn, Zn e valores de pH.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram realizados dois ensaios de campo, em solo Areia Quartzosa (AQ), na Usina São Manoel, São Manoel - SP, cultivando-se a variedade SP 70-1143. No primeiro ensaio, quatro tipos de calcário, nas doses de 0, 2, 4, 6 e 8 t/ha, foram aplicadas em área total em dezembro de 1985. No segundo ensaio, foram empregados, no fundo do sulco de plantio da cana-de-açúcar (março 1986) 0, 400, 800 e 1200 kg/ha do calcário calcinado1.

As parcelas foram constituídas de sete linhas de cana com 10,0 m de comprimento e espaçamento entre linhas de 1,40 m. No primeiro ensaio o delineamento experimental foi o de blocos casualizados (17 tratamentos e cinco repetições), enquanto que no segundo ensaio utilizou-se parcelas inteiramente casualizadas com quatro tratamentos e quatro repetições.

Em agosto de 1990 (56 meses após a aplicação do calcário em área total e 53 meses após aplicação do calcário no sulco) os solos foram amostrados em duas profundidades (0-30 cm e 30-60 cm) no meio da entrelinha (ensaio calcário em área total) e no meio da linha (ensaio calcário no sulco).

Para cada parcela e profundidade a amostra de terra era composta por seis subamostras (duas por entrelinhas ou linha útil). A Tabela 1, indica as características dos calcários utilizados. Nas amostras de terra, utilizando-se o DTPA, como extrator, foram determinados os teores de Cu, Fe, Mn e Zn (LYNDSAY; NORVELL, 1978).

O pH em água foi determinado na proporção (1:2,5). As produtividades (t cana/ha) da cana-planta e primeira soqueira, assim como maiores detalhes dos ensaios constam em ORLANDO FILHO et al. (1990).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

As Tabelas 2, 3, 4 e 5 revelam para o cobre, zinco, ferro e manganês, respectivamente, os teores do elemento no solo (ppm) em duas profundidades de amostragem (0-30 e 30-60cm), para as diferentes doses e tipos de calcários, 56 meses após a aplicação; enquanto a Tabela 6 indica os valores de pH em água, para as mesmas condições.

As Tabelas 2, 3, 4 e 5, indicam que, normalmente os calcários mais reativos (principalmente o calcinado2) foram os que apresentaram as maiores influências sobre a disponibilidade dos nutrientes estudados, principalmente para a dose mais elevada (8 t calcário/ha).

Tabela 1 - Teores de CaO, MgO e PRNT dos materiais corretivos utilizados no experimento (em %).

Produtos

CaO

MgO

PRNT

Calcário dolomítico comum

23,1

16,2

58,8

Calcário beneficiado

29.5

18,9

96,1

Calcário calcinado 1

46.3

11.4

110.1

Calcário calcinado 2

41,8

28,3

135,0

 Tabela 2- Teores de cobre no solo (ppm), em duas profundidades (0-30 e 30-60cm), em função de tipos e doses de calcário, 56 meses após a aplicação,

 

Tipos de Calcário

t calcário/ha

 

MÉDIA

0

2

4

6

8

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

Dolomítico comum

0,11

0,16

0,13

0,15

0,12AB

0,14AB

0,12A

0,15

0,13A

0,15A

0,12A

0,15A

Dol. beneficiado

0,11

0,16

0,14

0,15

0,14A

0,16A

0,11AB

0,14

0,13A

0,12AB

0,12A

0,14AB

Calcinado 1

0,11

0,16

0,13

0,15

0,13A

0,15AB

0,13A

0,14

0,10B

0,11B

0,12A

0,14AB

Calcinado 2

0,11

0,16

0,13

0,15

0,10B

0,12B

0,10B

0,12

0,10B

0,12AB

0,10B

0,13B

Letras diferentes na vertical = diferença significativa a 5%

Tabela 3- Teores de zinco no solo (ppm), em duas profundidades (0-30 e 30-60cm), em função de tipos e doses de calcário, 56 meses após a aplicação.

 

Tipos de Calcário

t calcário/ha

 

MÉDIA

0

2

4

6

8

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

Dolomítico comum

0,15

0,11

0,14AB

0,11B

0,12AB

0,09B

0,10B

0,09B

0,18A

0,13AB

0,14A

0,11B

Dol. beneficiado

0,15

0,11

0,15AB

0,14B

0,16A

0,13A

0,16A

0,15A

0,15B

0,14A

0,15A

0,13A

Calcinado 1

0,15

0,11

0,16A

0,15A

0,14A

0,12AB

0,14AB

0,14A

0,12B

0,10B

0,14A

0,12A

Calcinado 2

0,15

0,11

0,10B

0,12B

0,09B

0,10AB

0,13AB

0,08B

0,10B

0,12AB

0,11B

0,11B

Letras diferentes na vertical = diferença significativa a 5%

Tabela 4- Teores de ferro no solo (ppm), em duas profundidades (0-30 e 30-60cm), em função de tipos e doses de calcário, 56 meses após a aplicação.

 

Tipos de Calcário

t calcário/ha

 

MÉDIA

0

2

4

6

8

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

Dolomítico comum

22,2

20,4

19,74

21,46

14,42

18,84A

13,60

18,54A

14,08A

19,68A

16,80A

19,78A

Dol. beneficiado

22,2

20,4

19,74

21,40

16,46

18,96A

11,68

15,64AB

9,06AB

14,82AB

15,83A

18,24A

Calcinado 1

22,2

20,4

20,69

20,80

16,00

20,80A

11,54

16,18AB

9,62AB

14,14B

16,01A

18,22A

Calcinado 2

22,2

20,4

16,44

16,40

10,88

13,20B

8,74

11,58B

4,20B

8,31C

12,49B

13,98B

Letras diferentes na vertical = diferença significativa a 5%

Tabela 5- Teores de manganês no solo (ppm), em duas profundidades (0-30 e 30-60cm), em função de tipos e doses de calcário, 56 meses após a aplicação.

 

Tipos de Calcário

t calcário/ha

 

MÉDIA

0

2

4

6

8

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

Dolomítico comum

3,46

2,73

3,29

2,74

2,44

2,46

2,20

2,68

1,94

2,92A

2,66A

2,71A

Dol. beneficiado

3,46

2,73

2,79

2,8

2,35

2,52

1,69

2,19

1,36

1,86AB

2,33AB

2,42AB

Calcinado 1

3,46

2,73

3,35

2,55

2,32

2,27

2,06

2,08

1,97

1,91AB

2,63AB

2,31AB

Calcinado 2

3,46

2,73

2,75

2,58

2,06

2,09

1,76

2,19

1,03

1,48B

2,21B

2,20B

Letras diferentes na vertical = diferença significativa a 5%

A Figura 1 mostra as variações nos teores de Cu, Fe e Mn e nos valores de pH do solo, 56 meses após a aplicação de doses de calcário (independentemente da fonte) e as equações respectivas.

O exame da Figura 1, revela que mesmo após 56 meses da aplicação dos corretivos no solo, estes mantiveram um efeito residual no solo, traduzido pela elevação do pH do mesmo nas duas profundidades de amostragem (0-30 e 30-60cm). SILVA et al. (1991) encontraram resultados semelhantes após 33 meses de aplicação do calcário. Porém, esta correção da acidez do solo, provocou uma queda (normalmente linear) e significativa nos teores de Cu, Fe e Mn do solo. Este fato é concordante com a literatura (LINDSAY, 1974; MALAVOLTA, 1980 e BORKERT, 1991). Para o Zn, apesar de VIETS (1966) e BROWN et al. (1972) observarem que as desordens nutricionais do elemento geralmente ocorrem em solos calcários, no presente caso as variações do zinco em função de doses de calcário (independente da fonte) não foram significativas.

Para o Cu e Fe, verificou-se efeito na diminuição da disponibilidade a partir da dose 4 t/ha, para o Zn já a partir da primeira dose (2 t/ha), enquanto que para Mn e pH, apenas na dose mais alta (8 t/ha) e na média geral considerando a média das doses, verifica-se que nas profundidades amostradas, calcário calcinado 2 apresentou o maior poder residual, diminuindo a disponibilidade principalmente do Cu e Fe. Este fato é também demonstrado pelo pH próximo à neutralidade que ainda persistia no solo tratado com esse material (Tabela 6).

Tabela 6- Valores de pH no solo em duas profundidades (0-30 e 30-60cm) em função de tipos e doses de calcário, 56 meses após a aplicação.

 

Tipos de Calcário

t calcário/ha

 

MÉDIA

0

2

4

6

8

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

Dolomítico comum

4,65

4,64

5,55

4,57

5,56

4,91

5,88

4,76

6,10B

4,74C

5,50B

4,72B

Dol. beneficiado

4,65

4,64

5,24

4,53

5,75

4,72

6,29

5,08

6,74B

5,07BC

5,73B

4,81B

Calcinado 1

4,65

4,64

5,98

4,82

5,88

4,82

6,58

5,22

6,76B

5,68AB

5,77B

5,03AB

Calcinado 2

4,65

4,64

5,34

4,97

6,12

5,16

6,47

5,33

8,14A

5,91A

6,14A

5,20A

Letras diferentes na vertical = diferença significativa a 5%

Tabela 7 - Teores de Fe, Mn, Zn e Cu e valores de pH no solo (0-30 e 30-60 cru) 53 meses após a aplicação de diferentes doses de calcário calcinado 1 no sulco de plantio da cana-de-açúcar.

 

Calcário

(kg/ha)

ppm

 

pH (água)

Fe

Mn

Zn

Cu

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0-30

30-60

0

30,74A

38,00A

6,09A

3,85A

0,19A

0,18A

0,14A

0,13A

4,81A

4,65C

400

31,52A

27,72B

9,94A

3,04A

0,20A

0,15A

0,13A

0,15A

4,89A

5,23BC

800

29,60A

18,60B

6,15A

2,39A

0,20A

0,14A

0,14A

0,14A

4,93A

5,60AB

1200

34,05A

16,70B

6,39A

2,09A

0,21A

0,14A

0,16A

0,14A

5,05A

6,31A

Letras diferentes na vertical = diferença significativa a 5%.

 

Figura 1- Variações nos teores de Cu, Fe, Mn e nos valores do pH do solo, 56 meses após a aplicação de doses de calcário (independente da fonte) e equações representativas.

Os valores de cobre e zinco revelados nas Tabelas 2 e 3, encontram-se abaixo dos níveis críticos específicos para o extrator DTPA, (RAIJ; BATAGLIA, 1991), que seriam: 0,2-0,7 ppm para o Cu e 0,2-3,0 ppm para o Zn.

Especificamente para a cana-de-açúcar, Marinho; Albuquerque citados por ORLANDO FILHO (1983), sugerem como níveis críticos para a cana-de-açúcar (Extrator Carolina do Norte) os valores de 0,25 ppm para Cu e 0,5 ppm para o Zn, também superiores aos encontrados no presente trabalho, indicando provável deficiência desses micronutrientes para cultivos posteriores.

Para o Fe e Mn, os teores encontrados superam os níveis críticos sugeridos em RAIJ; BATAGLIA (1991).

A Tabela 7 mostra os teores de Fe, Mn, Zn e Cu e valores de pH no solo (0-30 e 30-60cm), 53 meses após a aplicação de diferentes doses de calcário (calcinado1) no sulco de plantio da cana-de-açúcar. Verifica-se que apenas para a profundidade de 30-60cm, houve elevação do pH com a conseqüente diminuição dos teores de Fe, em função das doses de calcário (calcinado1) aplicadas no fundo do sulco de plantio da cana-de-açúcar.

CONCLUSÕES

O presente trabalho, nas condições que foi conduzido, permitiu as seguintes conclusões:

  • Houve efeito residual dos calcários aplicados no plantio após 56 meses, sobre o pH do solo;
  • Os quatro tipos de calcário utilizados, apresentaram efeito residual diferenciado na disponibilidade de Cu, Fe, Mn e Zn do solo;
  • Independente da fonte, as doses de calcário incrementaram os valores de pH, ao mesmo tempo que decresceram linearmente os teores de Cu, Fe e Mn do solo;
  • Os teores de Cu e Zn encontrados no solo situaram-se abaixo dos níveis críticos;
  • O calcário aplicado no sulco de plantio, apenas afetou o pH e os teores de Fe, após 56 meses de aplicação.

* Centro de Ciências Agrárias, UFSCar, bolsista CNPq, Araras - SP.

** IAC/Estação Experimental de Piracicaba, Piracieaba - SP.

*** CENAIUSP, bolsista CNPq, Piracicaba - SP.

Publicado originalmente na Revista da STAB - JulhoAgosto-1994 - Vol. 12 no. 6 pg. 15-19 - Piracicaba/SP.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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MALAVOLTA, E. - Elementos de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Agronômica Ceres, 1980. 251p.

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RAIJ, B. van; BATAGLIA, O. C. - Análise química do solo. In: FERREIRA, ME.; CRUZ, M. C. P., ed. Micronutrientes na agricultura. Piracicaba: Potafós, 1991, p. 332-352.

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TISDALE, S. L.; NELSON, W. L. - Soil fertility and fertilizers. 3. ed., New York: Macmillan, 1975, 694p.

VIETS, F. O. JR. - Zinc deficiency in the soil-plant system. In: PRASAD, A. S. (ed.) Zinc Metabolism. Thomas: Springfield, III., 1966, p. 90-128.